segunda-feira, 7 de fevereiro de 2011

Os Opostos

Hoje sinto que existe oposto. Sinto que puxo para um lado e tu para outro, olho para cima e tu teimas em olhar para baixo. A calma é substituída pela agitação e o frenesim toma conta da concentração. A esperança lá tropeça e ergue-se a incerteza. O coração ganha um ritmo acelerado de inquietação e nas veias o sangue não corre, ele foge. 




Sou a temperança que acalma
Tu és a explosão que fulmina
Somos dois ritos duas almas
Faróis com olhar que ilumina

Um voa no pouso que constroi
O outro na aventura andante
Naquele a base que não destroi
Neste um passageiro ambulante

Faço da vida uma inspiração
Viagem única sem retorno
Fazes do eterno a contramão
Das benesses raro estorno

Somos como o sol e o luar
Um clareia o outro, fita o mar

Sónia Nogueira





E é nos dias de opostos que me vem à cabeça que esta é a nossa vida, uma só, e que é divina e por isso devemos viver cada segundo como nunca mais... 

Sem comentários:

Enviar um comentário