quarta-feira, 30 de março de 2011

Um dia...



Mário Quintana, poeta, escritor e jornalista brasileiro. Um dos meus preferidos. O que a sua poesia tem de tão simples e verdadeiro, também tem de mágico. Ao longo dos tempos vamo-nos apercebendo de muita coisa, e num dia aprendemos, sabemos e descobrimos outras tantas. É impossível não passarmos por momentos de emoções contrastantes, de amores e desamores, de pensamentos marcantes, de ilusões e sonhos (que até podem ser reais) a uma pura realidade. Todos nós acabamos por passar por situações em que somos bons de mais já noutras somos verdadeiros terroristas e incompetentes, ora estamos com a mundo a nosso favor ora contra meio dele. Há alturas em que somos o centro de alguém mas também nos transformam em invisíveis. Por vezes no meio de uma imensidão a nossa falta é sentida e outras vezes só connosco à frente a nossa presença nem é notada. Quem não sentiu que falou, falou e ninguém ouviu nada mas num dia apenas com uma expressão, lágrima ou sorriso fez-se ouvir como que um grito a plenos pulmões. Quem nunca foi trabalhar sem vontade mas também já sentiu falta do trabalho. Quem nunca colocou a própria felicidade no outro e se esqueceu de si mas também já deu primazia ao amor-próprio manifestando-o através do ciúme. E aqueles momentos em que nos conformamos com tão pouco mas nunca aceitamos conformar-nos com tanto. Ainda dizem que as mulher são complicadas... todos nos contrariamos, tudo se opõe a nós e por isso é que o oposto tem sempre um contrário.
E saber que basta um segundo, de um dia, para percebermos isso tudo.

"...
Um dia descobrimos que beijar uma pessoa para esquecer outra, é bobagem. Você não só não esquece a outra pessoa como pensa muito mais nela...
Um dia nós percebemos que as mulheres têm instinto "caçador" e fazem qualquer homem sofrer ...
Um dia descobrimos que se apaixonar é inevitável...
Um dia percebemos que as melhores provas de amor são as mais simples...
Um dia percebemos que o comum não nos atrai...
Um dia saberemos que ser classificado como "bonzinho" não é bom...
Um dia perceberemos que a pessoa que nunca te liga é a que mais pensa em você...
Um dia saberemos a importância da frase: "Tu te tornas eternamente responsável por aquilo que cativas..."
Um dia percebemos que somos muito importante para alguém, mas não damos valor a isso...
Um dia percebemos como aquele amigo faz falta, mas ai já é tarde demais...
Enfim...
Um dia descobrimos que apesar de viver quase um século esse tempo todo não é suficiente para realizarmos todos os nossos sonhos, para beijarmos todas as bocas que nos atraem, para dizer o que tem de ser dito...
O jeito é: ou nos conformamos com a falta de algumas coisas na nossa vida ou lutamos para realizar todas as nossas loucuras...
Quem não compreende um olhar tampouco compreenderá uma longa explicação."
Mário Quintana

terça-feira, 29 de março de 2011

O amor é...


Há quem lhe chame muita coisa e o tente definir, o que é certo é que por muitas palavras que se utilizem nada o consegue descrever na plenitude... para mim, para além da satisfação, afeição, compaixão, vinculo afectivo e emocional, conquista, desejo, é... a entrega no mesmo patamar, são os 50/50... e é principalmente aquele que sabe o que quer e me quer a mim... aquele que todos os dias me dá motivos para estar apaixonada.
Aqui fica um post que achei interessante, escrito pela autora do Blog "A Pipoca mais Doce".

"Tenho 30 anos e não sei nada sobre o amor. Gostava de poder dizer “quem me dera ter 20 anos e saber o que sei hoje”, mas seria pretensão. Porque não sei nada. Durante muito tempo achei que amor era viver com o coração nas mãos, no pescoço, no estômago, pronto a explodir e a projectar-se em mil pedaços. Gostar, gostar a sério, aquele gostar de paixão, só podia ser isso. Viver em ânsia o tempo todo, correr atrás, pedir, implorar, pedir de novo, pôr-me em bicos de pés e anunciar a minha presença. Fazer uma gestão de danos a todo o momento, tentar não incomodar, não estar a mais, dar, dar, dar e receber quase nada em troca. Achar que esse pouco era mais do que suficiente, que mais vale pouco do que nada. E foi isso. Achei sempre que pouco era melhor do que nada. A triste realidade é essa. Já não me lembro de quantas vezes me senti remediada, assim-assim, vai-se andando. De quantas vezes parti a alma e de quantas a voltei a colar. De quantas vezes me apaixonei e de quantas jurei para nunca mais. Que as coisas do amor não eram para mim e mais valia estar quieta. Uma treta. Nunca conseguir estar quieta. E via os acidentes emocionais a darem-se e não podia fazer nada para os evitar. Nem sequer fechava os olhos para não ver. Meti-me em muitas relações sem cinto de segurança, e depois achava estranho fazer mais uma fractura no espírito. As cicatrizes que para aqui vão. A verdade é que sempre fui uma crente, uma utópica, uma arrebatada. Uma totó, a palavra não é outra. Se calhar ainda sou, mas de aliança no anelar esquerdo. Afinal, amor podia ser outra coisa que não uma sofreguidão desatada, uma correria sem meta à vista. Afinal, comecei a perceber, amor era 50/50. E dias mais calmos. E tardes no sofá. E filmes, e séries, e amigos à mesa. E conversas, e planos, e os nomes dos filhos que se quer ter. E uma conta corrente, este mês pago eu a empregada e tu a conta da luz. E dizer que um cão num apartamento nem pensar. E voltar atrás e dizer que sim, haja espaço e boa vontade. E pegar num mapa e ver quanto mundo nos falta ver. E decidir quem desce a pé os três andares para deixar o lixo, quem se arrasta para tratar da louça, quem encaminha a roupa para os armários, quem atira com a carne para o forno (ontem fui eu, hoje és tu). Gosto deste amor. Gosto muito deste amor que me dá beijos quando chego a casa, que não vive imerso em dúvidas existenciais e pós-modernas, que há já algum tempo que sabe o que quer. E que me quer a mim. Disse-o no altar, à frente de todos. Estava lá e ouvi. Retiro o que disse. Tenho 30 anos e sei quanto baste sobre o amor. Quem me dera ter 20 e saber o que sei hoje."

Me & You... ... ... ... WE

"Never let a problem to be solved become more important than a person to be loved."
Thomas and Manson


Me & You = WE

sexta-feira, 25 de março de 2011

Quando os olhos falam

Os olhos também falam. Então os meus são uns tagarelas natos... São a minha perdição. Por vezes são fáceis de entender, outras mais complicadas.
Há dias que dizem tudo, ja outros parecem impenetráveis, diria mesmo mudos. Mas mesmo assim, calados, já muito dizem.
Ai quando os meus olhos falam...
Por vezes fascinam, outras consomem, ora desprezam, oram provocam, seus marotos! São doces e melancólicos, frios, altivos e desconfiados. São azuis. E são meus.

Mas a luz destes olhos, só se quer encontrar com os teus.
E porque os olhos também falam, aqui deixo uma bela música:


Quando a luz dos olhos meus
E a luz dos olhos teus
Resolvem se encontrar
Ai, que bom que isso é, meu Deus
Que frio que me dá
O encontro desse olhar


Mas se a luz dos olhos teus
Resiste aos olhos meus
Só pra me provocar
Meu amor, juro por Deus
Me sinto incendiar


Meu amor, juro por Deus
Que a luz dos olhos meus
Já não pode esperar
Quero a luz dos olhos meus
Na luz dos olhos teus
Sem mais larirurá


Pela luz dos olhos teus
Eu acho, meu amor
E só se pode achar
Que a luz dos olhos meus
Precisa se casar


Tom Jobim
(cantado por Tom Jobim e Mitucha)

Os afectos que pautam a minha vida


Aqui deixo algumas palavras da jornalista Ana Mesquita numa entrevista à revista Caras desta semana. Posso não ter o atrevimento ou ousadia desta jornalista (a própria profissão obriga-a a isso), mas no que toca aos afectos revi-me completamente nas palavras dela... Para mim são o afectos que pautam a minha vida e com certeza a entrega tem de estar no mesmo patamar.


"(...) Sou uma movimentadora de pessoas, de desafios... Gosto de fazer crescer as coisas, sejam os afetos, as relações ou os projetos. Sou uma pessoa de fidelidades, de criar amigos e mantê-los. Sou seleta nas pessoas que estão na minha vida, porque é nessa seleção que se ganha.  Sou exigente e não me contento com pouco. Em cada momento temos de dar sempre o melhor, nós e os outros. Não sou uma pessoa possessiva em relação aos meus e até acho que dou imenso espaço a toda a gente, mas gosto de que os afetos estejam ao mesmo nível. Se dou, também quero receber. A entrega tem de estar no mesmo patamar.

(...) Ele teve a audácia de me conquistar. Primeiro foi ele que me conquistou, depois fui eu. A vida é como um tango, às vezes dobras tu, outras dobro eu.

(...) Somos duas pessoas que se estimulam a nível intelectual e não nos damos por garantidos. Não sendo possessiva, também não dou nada por adquirido. As relações são uma constante atenção de estímulo, de dádiva...

(...) Os bons casamentos duram quando as pessoas se entendem de cabeça. Temos de procurar bons conversadores, ao lado de quem podemos envelhecer. Bons conversadores que também saibam estar, de vez em quando, em silêncio (...)."

quarta-feira, 23 de março de 2011

1000


1000 visitas já alcançadas em 3 meses.
Obrigada pela visita.
Um grande beijinho a todos os leitores.

Com carinho,

Joana

A geração de hoje...

Ainda não me tinha aqui manifestado sobre esta geração à rasca, da qual eu faço parte, tenho 27 anos, não foi fácil a obtenção de emprego (mesmo com duas licenciaturas), mais de 200 currículos enviados... Porém não me revejo no mesmo barco e isto porquê? Porque lutei muito para estar no mínimo que estou(não o é mas mesmo que fosse). Não sabia muito bem como falar desta minha geração, até que fui aqui e em muito concordo com o que está escrito, ora espreitem....

terça-feira, 22 de março de 2011

Como é grande...


Eu tenho tanto pra lhe falar
Mas com palavras não sei dizer
Como é grande o meu amor por você


E não há nada pra comparar
Para poder lhe explicar
Como é grande o meu amor por você


Nem mesmo o céu nem as estrelas
Nem mesmo o mar e o infinito
Não é maior que o meu amor
Nem mais bonito


Me desespero a procurar
Alguma forma de lhe falar
Como é grande o meu amor por você


Nunca se esqueça, nem um segundo
Que eu tenho o amor maior do mundo
Como é grande o meu amor por você

Mas como é grande o meu amor por você

Roberto Carlos

segunda-feira, 21 de março de 2011

Dia mundial da poesia

Porque cada vez mais a aprecio, aqui deixo a minha homenagem a este dia)


"É urgente o amor.
É urgente um barco no mar.
É urgente destruir certas palavras,
ódio, solidão e crueldade,
alguns lamentos,
muitas espadas.

É urgente inventar alegria,
multiplicar os beijos, as searas,
é urgente descobrir rosas e rios
e manhãs claras.

Cai o silêncio nos ombros e a luz
impura, até doer.
É urgente o amor, é urgente
permanecer."


Eugénio de Andrade

domingo, 20 de março de 2011

Noites destas...

Ultimamente não tenho estado positiva. As minhas conversas não são positivas, o meu estado de espirito não transmite positivismo... Pronto estou assim! Revoltam-me os sonhos que tenho que acabo por não ver concretizados, e atenção, são coisas simples... mas não são concretizados porque nesses sonhos eu não estou sozinha, e tu não me ajudas nada a concretizar. Ultimamente deito-me sem estar positiva... o descanso do sono é pesado e não leve e no dia seguinte a alma acorda cansada e menos positiva. Chega de promessas, tretas, balelas e conversa sem interesse... ou sonhas comigo ou nada feito. Agora noites destas mais não por favor!!!

quinta-feira, 17 de março de 2011

Uma questão cada vez mais pertinente

 

Se tu viesses ver-me

Penso muitas vezes, se tu viesses ver-me... todos os dias, espreitar-me por um segundo, só ver-me sem dizer nada e ficares com os olhos cheios de mim, a alma saciada e o coração farto de satisfação. Que quisesses prolongar esse tempo para lá do eterno ou congelá-lo por ser tão mágico e maravilhoso. Que os teus braços e mãos pequenas quisessem ver-me também com um abraço, me esperassem abertas e fechassem fortes para que nada se soltasse. E que tudo fosse acompanhado por um sorriso e terminasse com um sussurro: Estou aqui!


"Se tu viesses ver-me hoje à tardinha,
A essa hora dos mágicos cansaços,
Quando a noite de manso se avizinha,
E me prendesses toda nos teus braços...

Quando me lembra: esse sabor que tinha
A tua boca... o eco dos teus passos...
O teu riso de fonte... os teus abraços...
Os teus beijos... a tua mão na minha...

Se tu viesses quando, linda e louca,
Traça as linhas dulcíssimas dum beijo
E é de seda vermelha e canta e ri

E é como um cravo ao sol a minha boca...
Quando os olhos se me cerram de desejo...
E os meus braços se estendem para ti..."

Florbela Espanca

Não há nada melhor que...

- Tomar um belo banho
- Dormir, ou melhor, adormecer com a tv ligada, média luz ou pelo cansaço da leitura
- Comer... Principalmente quando nos deixa água na boca ou quando depois de saboreada nos faz dizer: hiiiiiiii.... Tãooooo booooommmmm!!!!
- Deitar numa cama acabada de fazer de lavado
- Ouvir a música certa no momento certo
- Encontrar aquela roupa, acessório que se queria sem esperar
- Ser surpreendida e ficar emocionada
- Lembrarem-se de nós
- Acordar sem horários
- As tuas visitas, chamadas, convites surpresa
- Os teus segredos sussurrados aos meus ouvidos
- Não ter nada para fazer
- Ter a casa arrumada
- Ter o carro limpo
- O calor
- As conversas de amigos
- Os lanches e jantares acompanhados
- O cheiro do perfume que fica
- Viagens e passeios
- Almoçar num dia de inverno solarengo
- Praia, campo, cidade
- O amor
- Nós

quarta-feira, 16 de março de 2011

Vou, não vou, vou, não vou, vou...Decisões de última hora... 100km de distância aí vou eu!!!

Vruuuummmmm!!!!...........
Estou deitada e o coração acelerado!!! Olho para cima, inspiro e expiro algumas vezes, e continua acelerado... como que a querer saltar do peito, atravessar os lençóis e fugir... ou procurar!!!

... ...

... ...

Parece que acalmou. Um acalmar preocupado em jeito de "acalmar em alerta".

... ...

Inspira, expira.

Boa noite.

Pensei


Hoje.
Quando acordei, pensei que te fosse ver.
Pensei.
Disseste logo cedo
Com toda a certeza
Lá pela manhã,
"Vou-te ver!"
E eu pensei.
Mas,
Olhei pela janela
E a rua era vazia.
Telefone mudo.
Como se já tivesse falado tudo.
O tempo não perdoa.
Ele passa,
A ver-te ou sem te ver,
Ele passa.
E eu só pensei.
Um pensei de pensar.
Um pensei de acreditar.
Um pensei de esperar.
Pensei.
Pensei que te fosse ver.
E já de noite,
Volto a adormecer,
Tal comohoje quando acordei.
A pensar que te vou ver.
Mas só pensei.
Pensei!

Joana

terça-feira, 15 de março de 2011

Triangle d'Or

Pois é, hoje cá vos deixo mais uma dica de beijar a boca. Desta vez, viajamos até à cidade luz - PARIS.
Trata-se de um restaurante premiado pelo triângulo de ouro. E para quem não sabe o guia Michelin definiu o Triângulo de Ouro como o melhor ponto do planeta para se sentar à mesa.
Curiosos???
Visitem a página Beijar a Boca para saber das novidades.
Bon apetit!!!

segunda-feira, 14 de março de 2011

Sem palavras

Hoje estou sem palavras.
Não sei do que escrever, ou melhor, até sei mas é dar importância de mais a quem não faz por merecer...
Por isso, hoje estou assim, sem palavras.
Não é sem imaginação, é mesmo sem palavras.
Não é por falta de vontade, é um propositadamente.
E hoje isto fica vazio.
Com um texto que nada quer dizer.
Ou então que muito significa.
Como queiras.
Há dias assim.
A mim acontece-me raramente.
Já a ti, tem sido sempre assim.
Nunca tens palavras para mim.
Por isso, hoje, tenho os dedos mudos e a mente esquecida.
Se quiseres palavras.
As minhas.
Lembra-me.

Joana

sábado, 12 de março de 2011

As semanas

As semanas.
Que não passam.
Duas ou três, talvez.
Mas massam.
Pela sorte.
Afortunado destino.
Ou pelo amor.
Para afastar aquele olhado.
Que tanto nos tem magoado.
Desconcentra a cabeça.
Desassossega a alma.
E acelera o coração.
Faz-me perder o norte.
Mas vou esperançar-me de ti.
Porque disseste: Quero-te forte!
E é isto que carrego.
Cá dentro.
Onde mora este maluco sentimento.
Assim vão ser os dias.
As semanas.
Que não passam.
Duas ou três, talvez.
Mas massam.

Joana

sexta-feira, 11 de março de 2011

Sou.

Sexta-feira.
Já não sei se gosto deste dia que anuncia a chegada do esperado fim de semana ou se anseio que passe a correr. Porque quando sabemos que esse fim de semana vai ser adiado só apetece que chegue 2ªfeira.
Aprendi que a espera mata a auto-estima e que no amor afinal podemos ser alternativa.
Apesar de tudo, hoje é sexta-feira... e eu quero muito que chegue o fim de semana, pois quero que me elevem a auto-estima e façam de mim a principal.


"Sou a mulher que aprendeu que grandes amigos, podem se tornar ferrenhos inimigos. Que o Amor sozinho não tem a força que imaginei. Que ouvir os outros é o melhor remédio e o pior veneno; que nunca conhecemos uma pessoa de verdade, afinal, demoramos uma vida inteira para nos conhecer a nós próprios; que as mentiras que condenava, também as tive que cometer. Que confiança não é uma questão de luxo, e sim de sobrevivência; que os amigos que nos apoiam na queda são mais fortes do que os que nos empurram. Que o nunca mais, nunca se cumpre; que o para sempre, sempre acaba. Que a minha família com as suas 1001 diferenças, está sempre aqui quando preciso; que ainda não inventaram nada melhor que colo de mãe, desde que o mundo é mundo. Que vou sempre surpreender-me, seja com os outros ou comigo mesma; que vou cair e levantar-me milhões de vezes...
... e ainda assim não terei aprendido tudo."

By Nattany Argélia

quinta-feira, 10 de março de 2011

Já que não posso falar...

"Ay, cuando tu me estas mirando
Cuanto tiempo va pasando,
Quiero estar cerca de ti
Y mi amor te esta esperando
Yo te quiero hacer feliz."



Willie Colon - "Sin poderte hablar"

Coisas que não percebo

Tu aí! Sim, tu aí... há coisas que não percebo... explica-me lá porque é que eu te incomodo tanto? Sim, porque é que a minha presença ou sinal dela te incomoda tanto? Não percebo... é que provavelmente tu és aquela pessoa a quem eu mais faço bem, aquela de quem eu quero saber e depois basta um sinal meu que é um incómodo de todo o tamanho.
Não sei... mmmhhh...
Será que se eu não der sinal deixo de ser incómodo?
Recordo-me de que quando não dei sinal até a minha ausência era incómodo.
Por isso não pode ser...
Dar sinal ou não dar vai ser sempre incómodo.
Talvez não se goste mesmo a valer... talvez se goste mas não para ter e também não se quer que ninguém tenha... é isso!
Acho que incomodo por isso.
Mas mesmo assim não percebo. Encolho os ombros e fico triste.
Pff... Há cada coisa que não percebo.

Nova dica: Beijos e sonhos

Hoje deixo nova dica na página "Beijos e sonhos". Vamos viajar até às Maldivas e tal como o nome indica ter uma experiência de rainha... ou rei! Aquilo que me atrai, para além do cenário exímio e da calma que umas verdadeiras férias exigem é o facto de também me remeter para a aventura, mas uma aventura bem romântica.
Ai ai, era mesmo disso que eu precisava... pena ser tão longe e... caro... a coisa boa é que não é impossível, por isso nunca se sabe.


"Mar, lume das estrelas, Maresia....
Brisa em sintonia a cantar.
Trilhas, passos nossos, teu olhar...
Pássaros nos fazendo companhia...

Céu azul de brigadeiro, um luar...
Sol , fotossíntese ... em você me alimento.
Ondas nas pedras, o movimento...
Entre os êxtases, lenitivo...abraçar...

Veleiros, Trapiches, Paisagens...
Passagens para sonhos e devaneios,
Ilha da Magia , Doces beijos...

Frissons jamais desfeitos,
Lembranças e desejos,
Que trago junto de mim..."


By Rose Felliciano -Ilha da magia

terça-feira, 8 de março de 2011

Novidades no "Beijo na boca"

O meu primeiro post na página "Beijo na boca" foi dedicado a um restaurante em São Paulo, não que já lá tenha estado mas quem sabe um dia... 
Acontece que hoje, neste Dia Internacional da Mulher, fui a um restaurante, bem em solo português onde tive um almoço abençoado. E digo abençoado não só por ser onde era mas porque hoje era mesmo esse tipo de restaurante que eu precisava. Nesta fase da minha vida quero um ambiente calmo, cenário claro que transmite serenidade e paz de espírito precisas, boa companhia, conversas de valer a pena e, claro, comida divinal. Mas aquilo que queria salientar é que, durante o almoço, na mesa do lado estavam uns Paulistas. Nem a propósito! Já que falei de um restaurante de São Paulo e estou em Portugal, fica bem falar de um restaurante português a estes Paulistas. Se querem saber qual o restaurante é só fazer uma visita ao Beijo na Boca. Desejo uma refeição como a minha: Abençoada!
Hoje parece-me que estou feliz!!!

MULHER

Por mais desgostos que o passado tenha trazido pela desesperança do amor,por mais alegrias carinhosas que a desilusão da vida tenha interrompido,por mais incerteza,mais dúvida, mais receio,por menos mãe que se tenha tido,falta de irmã ou ausência de fêmea,por menos feminina que se sinta ou a façamos sentir,ela,como essência da existência,existe e é:a mulher.tu.bom dia internacional da mulher.
By JPRD




segunda-feira, 7 de março de 2011

La Vida

La vida tiene sus maneras de enseñarnos.
La vida tiene sus maneras de confundirnos.
La vida tiene sus maneras de cambiarnos.
La vida tiene sus maneras de asombrarnos.
La vida tiene sus maneras de herirnos.
La vida tiene sus maneras de curarnos.
La vida tiene sus maneras de inspirarnos.


In "Mi Madre Tambien"

domingo, 6 de março de 2011

Novidades

Queridos leitores, a partir de hoje o blog "BEIJAR O TEMPO" tem novidades. Tcharan, tcharan!!!

Pois é, decidi partilhar convosco alguns dos meus gostos, nomeadamente ao nível da degustação e de dormidas pelo mundo inteiro. Alguns hotéis e restaurantes que aqui apresentarei posso já ter experimentado mas o mais provável é nunca lá ter estado. De qualquer forma aqui vos deixo os meus sonhos. Assim, a partir de hoje clicando nos botões que estão logo abaixo do título, poderão viajar comigo.

Boa Viagem e Bom apetite!!!

sábado, 5 de março de 2011

Lágrima

A lagrima que lhe corre pela face carrega os sonhos não realizados, as expectativas destruídas e a visão de mais desilusão. De que adianta o pequeno príncipe dizer que é a forma como estimas a tua rosa que faz dela importante, se tu não a estimas nem queres saber da importância. E assim, sob o olhar e toda a boa fé do Principezinho, escorrega aquela lagrima. Ela vem de uns olhos azuis,grandes, contorna a face, beija-lhe os lábios e em jeito de precipicio fica suspensa no queixo... Aguardando que a tua mão recolha essa gota e lhe diga baixinho: "não te preocupes,quero fazer-te feliz... acabaram-se as incertezas".

sexta-feira, 4 de março de 2011

IN-CON-DI-CIO-NAL

IN-CON-DI-CIO-NAL
Gosto desta palavra.
E quando penso nela, imagino-a em letras gordas, carregadas e bem grandes. Como se se estivesse a gritar ao mundo e a ecoar por ele fora.
E associo-a sempre a um momento:
Herman José, entrevistava Helena Sacadural Cabral. 
Conversavam sobre o facto dos filhos serem de partidos opostos, um de esquerda e outro de direita. E ela disse: Independentemente disso, quero que os meus filhos saibam que por eles tenho um amor (dito de forma lenta e com as pausas a que as sílabas obrigam) IN-CON-DI-CIO-NAL.

E é isto que eu gosto... um amor IN-CON-DI-CIO-NAL.

Gosto!

Gosto de conduzir à noite.
Gosto de cheese cake.
Gosto de perfumes fortes.
Gosto da comida do meu pai.
Gosto de Melissas.

Gosto de branco.
Gosto da Marina Anissina.
Gosto de preparar surpresas e ser surpreendida.
Gosto de chocolate.
Gosto de justiça.

Gosto de água na boca
Gosto de jazz, soul, r&b, mpb, fado e pop.
Gosto do fado com a voz cansada do bairro.
Gosto de piano, violino e saxofone.
Gosto de contar histórias.
Gosto de fazer os miúdos sonhar.
Gosto de ice tea de manga.
Gosto de trabalhar.
Gosto que me digam Bom trabalho!
Gosto de fazer sudokus.

Gosto de usar vestidos.
Gosto de esplanadas.

Gosto de concertos.
Gosto de magia.
Gosto de pastéis de nata.
Gosto de meias de renda.
Gosto de me ver no espelho do elevador e saber que os seguranças estão a ver o que faço.
Gosto de lugares marcados.
Gosto de ser politicamente correcta.
Gosto de emocionar.

Gosto de falar sobre lugares mesmo sem nunca lá ter estado.
Gosto de viajar.

Gosto de comida italiana.
Gosto de cidades.
Gosto do inverno com sol.
Gosto de ser gulosa.
Gosto de ser portuguesa.
Gosto de ser mulher.
Gosto de lingerie.
Gosto de comédias muito românticas.
Gosto de ter os pés quentes.
Gosto de nao parar um minuto e estar parada uma hora.
Gosto de conversar.

Gosto de ler biografias.
Gosto de falar à madeirense... alentejano, zé manel e tripeiro.
Gosto de descobrir novos caminhos.
Gosto de hotéis.
Gosto de dizer exacto.

Gosto que me doa a barriga de rir.
Gosto que me tratem por doutora.
Gosto de estar sozinha.

Gosto de me sentir acompanhada.
Gosto que me digam que estou bonita. 
Gosto de falar em público.
Gosto da voz da experiência.
Gosto de apresentações orais. 

Gosto de inovar.
Gosto de guardar segredos.

Gosto de princesas e heróis.
Gosto de todos aqueles que me devolvem um sorriso na rua.
Gosto de música ao vivo.
Gosto de pensar no futuro.
Gosto de restaurantes sem barulho.

Gosto do XL.
Gosto do youtube.
Gosto de pensar no que tu estás a pensar.
Gosto de uma conversa com 6 horas de duração.
Gosto de cantores antigos.
Gosto de mim.
Gosto de ti... muito.

Feliz Carnaval!!!

Desejo a todos os meus leitores um óptimo Carnaval...ou melhor umas óptimas mini-férias.


Espero que estes meus dias se concretizem numa folia de programas, passeios, cinema ou teatro, acompanhados de saborosas refeições e até com um samba no pé, porque não?!
E que chegue ao final do dia e diga: Grande Carnaval!!!

A corda como o amor


A corda como o amor.
Conjunto de fios entrelaçados ou trançados.
União que forma e dá vida a um só corpo. Onde estão torcidos momentos, pessoas, sentimentos que tornam a peça resistente. 
A autenticidade de cada fio torna-os especiais.
E por isso é que uma corda jamais será corda sem eles.
No uso, com os puxões, uns fios vão-se soltando.
E a questão é: Onde está a virilidade dessa talinga, a firmeza do segmento e o aperto dos laços que nos unem. Eu respondo que a acorda que era bamba, suspensa lá no alto, onde a D. Certeza se equilibrava como malabarista, rompe. Pelo desleixo e falta de dedicação, por nós asfixiantes que de tanto aperto o tempo gastou e passaram a ser fios com pontas soltas e desalinhadas. Fica caída. No chão. O que era uma corda, já são duas.
Volta-se a pegar nas cordas. As cordas como o amor. Recosem-se os fios mas agora um-a-um e aguarda-se que o tempo ajude a colocar a corda bem lá em cima, bamba, onde sob os holofotes a a D. Certeza volte a actuar.


quarta-feira, 2 de março de 2011

Coisas que abomino

Post de Pedro Ribeiro do dia 01.03.2011:


"Coisas que abomino.
Mais do que a incompetência: a mentira, a má fé, a chantagem.
Quando tudo se une, só há uma alternativa: desejar boa sorte e siga.
Hoje tive uma situação dessas, mas, uma vez mais, fui fiel a uma convicção: o carácter das pessoas mede-se, muitas vezes, pela capacidade de não ceder a chantagens, nem ameaças estúpidas."

Eu também abomino! Continuarei sempre a ser fiel aos meus princípios e nunca darei troco na mesma moeda. Pois, tal como o Pedro Ribeiro diz que o carácter das pessoas mede-se pela não cedência a esse tipo de imoralidades. São características perigosas, típicas de alguém egoísta e que afectam sempre os dois lados. Porque quem mente, tem má fé ou ameaça entra numa espécie de espiral de angústia por saber que não é o certo, o sobressalto da descoberta ou de não conseguir levar a sua avante, o saber que vive numa realidade falsa com a sensação de uma vida dupla e a sua defesa passa por tornar a mentir, tornar a ter má fé e tornar a chantagear. E isso só vem acentuar os problemas. São perigosas, destruidoras e decepcionantes. Fazem-nos perder de vista o horizonte. Faz-nos perder tudo o que temos.
Actualmente estas características disfarçam-se noutros nomes - utilidades, saber viver - e estão a tornar-se cada vez mais banais, porque é mais fácil. 

Este não é o meu mundo.

Continuo o preferir o caminho mais difícil. Aquele do Pedro Ribeiro.

Depois há outras características e outras pessoas. Pessoas com "muito porte" e que são "maiores".

A vida encarrega-se do resto!

terça-feira, 1 de março de 2011

Volta quando não te esperam, fica apenas quando te pedem.

VIVENDO E APRENDENDO
Fala pouco, nunca alto, fala devagar e com cuidado, fala menos do teu coração do que gostarias porque nunca sabes se tu, ou ele, te mentem. Mantém serenas as tuas palavras e nunca murmures o que queres dizer. Mostra o que vales com o que dizes, sem nunca te comprometeres. Sê fria e fugida como uma gota de chuva, bela e fresca como uma flor de manhã, sê quem sonhas e quem desejas, mas guarda os teus segredos na despensa como um cesto de cerejas.
Fala pouco, nunca de ti, do teu passado e dos teus medos. Fala dos sonhos e dos desejos, mas cala os mais ousados e perfeitos.  Nunca mostres medo de perder o teu amado, nunca lhe digas o quanto lhe queres.
Usa a tua sensatez como escudo, guarda a tristeza numa caixa. Não abuses da sinceridade nem te escondas da verdade. Segue sempre o teu caminho e não olhes para trás. Sê dura com os outros na justa medida em que eles são duros contigo. E se sentires por perto a faca de uma traição, ataca primeiro o outro coração. Nunca tenhas medo dos homens, mas lembra-te de que eles podem ter medo de ti. Tenta ouvi-los quando não falam, deixa-lhes espaço para respirar. Não queiras tudo de uma vez, não peças o que não te podem dar.
Mostra calma e segurança, mas não vás dois passos à frente. Aprende a ficar quieta quando o mundo te pede que te movas. Aprende a calar se queres que se calem. Aprende a ouvir nos gestos, quem te quer bem quando te abraça e quem te quer mal quando te beija.
Ouve a voz do teu coração, mas não deixes mais ninguém ouvir. Nunca te esqueças de arrumar gavetas das tuas memórias antes de deixar alguém entrar na tua vida.
Fala pouco, devagar, para teres a certeza de que serás ouvida. Fala de tudo e de nada, não te cales se fores interrompida. Fala do mundo e do tempo, pouco dos outros, nada de ti. Elogia quem te faz bem, afasta do teu caminho quem te quis fazer mal. Lembra-te de que o orgulho tem mais força do que lágrimas e suspiros. Guarda as dores dentro do peito, ou transforma-as em risos.
Sê sensata e delicada, tranquila e generosa. Sê discreta e calada, sê bonita de graciosa. Caminha como quem plana, senta-te como uma princesa. Sai antes do tempo, para que nunca se cansem de ti. Volta quando não te esperam, fica apenas quando te pedem.  Trata bem quem não conheces, desconfia de quem te quer bem de repente. Fica atenta aos sinais, nunca baixes a guarda; pede concelhos aos velhos, mas não faças o que eles te dizem.
Fala baixo, mesmo quando é contigo e ninguém te pode ouvir. Fala com o teu coração, mas não esperes que ele te diga sempre o que queres ouvir.
E quando não souberes que caminho deves seguir, descansa por um momento e pede o que queres ver, ouvir e sentir. Vais ver que consegues, se o mundo te ouvir.

Autor Desconhecido