sexta-feira, 15 de abril de 2011


"Não se esqueça de vestir o acessório mais importante: a confiança!"
Maria Duarte Bello

quinta-feira, 14 de abril de 2011

E porque um beijo é sempre mais que um beijo

O beijo é um gesto atemporal de paixão e romance. Dificilmente esquecemos a ingenuidade do primeiro e o ultimo que está tão presente... Há aquele roubado e o beijo abraçado, o abraço beijado e o beijo doce, sexy, lento e melado. Aiii, o som daquele beijo cujo eco queremos perpetuar. O beijo eleva-nos a alma, substituem-se as palavras e o tempo é sempre escasso. O beijo encurta a distância, tatua a presença e bloqueia a respiração. É quando os olhos se encontram, se cruzam as mãos e se dizem segredos. É quando as bocas se tocam e se entrelaçam as almas.
É por isso que um beijo é sempre mais do que um beijo.

13.04.2011 - Dia Internacional do Beijo

"O amor é grande mas cabe no breve espaço de beijar." Carlos Drumond de Andrade

sábado, 2 de abril de 2011

Sabem...

A ciência médica designa-as por palpitações, já eu sou mais simplista... Sabem quando se sente o coração a bater em toda a parte do corpo menos no lugar dele?
É exactamente isso que eu sinto...

sexta-feira, 1 de abril de 2011

Lido na blogosfera...

Comentário de alguém quando questionado por gostar de seguir um blog e se encantar pelo o que a autora escreve:
"Realmente... Aqui que ninguém nos ouve, lá em casa vive um moço que acha esta nossa relação muito estranha:
- Mas tu gostas dela e nem a conheces?!
- Atão? E qual é o mal? Conheço tanta gente de que não gosto..."

quarta-feira, 30 de março de 2011

Um dia...



Mário Quintana, poeta, escritor e jornalista brasileiro. Um dos meus preferidos. O que a sua poesia tem de tão simples e verdadeiro, também tem de mágico. Ao longo dos tempos vamo-nos apercebendo de muita coisa, e num dia aprendemos, sabemos e descobrimos outras tantas. É impossível não passarmos por momentos de emoções contrastantes, de amores e desamores, de pensamentos marcantes, de ilusões e sonhos (que até podem ser reais) a uma pura realidade. Todos nós acabamos por passar por situações em que somos bons de mais já noutras somos verdadeiros terroristas e incompetentes, ora estamos com a mundo a nosso favor ora contra meio dele. Há alturas em que somos o centro de alguém mas também nos transformam em invisíveis. Por vezes no meio de uma imensidão a nossa falta é sentida e outras vezes só connosco à frente a nossa presença nem é notada. Quem não sentiu que falou, falou e ninguém ouviu nada mas num dia apenas com uma expressão, lágrima ou sorriso fez-se ouvir como que um grito a plenos pulmões. Quem nunca foi trabalhar sem vontade mas também já sentiu falta do trabalho. Quem nunca colocou a própria felicidade no outro e se esqueceu de si mas também já deu primazia ao amor-próprio manifestando-o através do ciúme. E aqueles momentos em que nos conformamos com tão pouco mas nunca aceitamos conformar-nos com tanto. Ainda dizem que as mulher são complicadas... todos nos contrariamos, tudo se opõe a nós e por isso é que o oposto tem sempre um contrário.
E saber que basta um segundo, de um dia, para percebermos isso tudo.

"...
Um dia descobrimos que beijar uma pessoa para esquecer outra, é bobagem. Você não só não esquece a outra pessoa como pensa muito mais nela...
Um dia nós percebemos que as mulheres têm instinto "caçador" e fazem qualquer homem sofrer ...
Um dia descobrimos que se apaixonar é inevitável...
Um dia percebemos que as melhores provas de amor são as mais simples...
Um dia percebemos que o comum não nos atrai...
Um dia saberemos que ser classificado como "bonzinho" não é bom...
Um dia perceberemos que a pessoa que nunca te liga é a que mais pensa em você...
Um dia saberemos a importância da frase: "Tu te tornas eternamente responsável por aquilo que cativas..."
Um dia percebemos que somos muito importante para alguém, mas não damos valor a isso...
Um dia percebemos como aquele amigo faz falta, mas ai já é tarde demais...
Enfim...
Um dia descobrimos que apesar de viver quase um século esse tempo todo não é suficiente para realizarmos todos os nossos sonhos, para beijarmos todas as bocas que nos atraem, para dizer o que tem de ser dito...
O jeito é: ou nos conformamos com a falta de algumas coisas na nossa vida ou lutamos para realizar todas as nossas loucuras...
Quem não compreende um olhar tampouco compreenderá uma longa explicação."
Mário Quintana

terça-feira, 29 de março de 2011

O amor é...


Há quem lhe chame muita coisa e o tente definir, o que é certo é que por muitas palavras que se utilizem nada o consegue descrever na plenitude... para mim, para além da satisfação, afeição, compaixão, vinculo afectivo e emocional, conquista, desejo, é... a entrega no mesmo patamar, são os 50/50... e é principalmente aquele que sabe o que quer e me quer a mim... aquele que todos os dias me dá motivos para estar apaixonada.
Aqui fica um post que achei interessante, escrito pela autora do Blog "A Pipoca mais Doce".

"Tenho 30 anos e não sei nada sobre o amor. Gostava de poder dizer “quem me dera ter 20 anos e saber o que sei hoje”, mas seria pretensão. Porque não sei nada. Durante muito tempo achei que amor era viver com o coração nas mãos, no pescoço, no estômago, pronto a explodir e a projectar-se em mil pedaços. Gostar, gostar a sério, aquele gostar de paixão, só podia ser isso. Viver em ânsia o tempo todo, correr atrás, pedir, implorar, pedir de novo, pôr-me em bicos de pés e anunciar a minha presença. Fazer uma gestão de danos a todo o momento, tentar não incomodar, não estar a mais, dar, dar, dar e receber quase nada em troca. Achar que esse pouco era mais do que suficiente, que mais vale pouco do que nada. E foi isso. Achei sempre que pouco era melhor do que nada. A triste realidade é essa. Já não me lembro de quantas vezes me senti remediada, assim-assim, vai-se andando. De quantas vezes parti a alma e de quantas a voltei a colar. De quantas vezes me apaixonei e de quantas jurei para nunca mais. Que as coisas do amor não eram para mim e mais valia estar quieta. Uma treta. Nunca conseguir estar quieta. E via os acidentes emocionais a darem-se e não podia fazer nada para os evitar. Nem sequer fechava os olhos para não ver. Meti-me em muitas relações sem cinto de segurança, e depois achava estranho fazer mais uma fractura no espírito. As cicatrizes que para aqui vão. A verdade é que sempre fui uma crente, uma utópica, uma arrebatada. Uma totó, a palavra não é outra. Se calhar ainda sou, mas de aliança no anelar esquerdo. Afinal, amor podia ser outra coisa que não uma sofreguidão desatada, uma correria sem meta à vista. Afinal, comecei a perceber, amor era 50/50. E dias mais calmos. E tardes no sofá. E filmes, e séries, e amigos à mesa. E conversas, e planos, e os nomes dos filhos que se quer ter. E uma conta corrente, este mês pago eu a empregada e tu a conta da luz. E dizer que um cão num apartamento nem pensar. E voltar atrás e dizer que sim, haja espaço e boa vontade. E pegar num mapa e ver quanto mundo nos falta ver. E decidir quem desce a pé os três andares para deixar o lixo, quem se arrasta para tratar da louça, quem encaminha a roupa para os armários, quem atira com a carne para o forno (ontem fui eu, hoje és tu). Gosto deste amor. Gosto muito deste amor que me dá beijos quando chego a casa, que não vive imerso em dúvidas existenciais e pós-modernas, que há já algum tempo que sabe o que quer. E que me quer a mim. Disse-o no altar, à frente de todos. Estava lá e ouvi. Retiro o que disse. Tenho 30 anos e sei quanto baste sobre o amor. Quem me dera ter 20 e saber o que sei hoje."

Me & You... ... ... ... WE

"Never let a problem to be solved become more important than a person to be loved."
Thomas and Manson


Me & You = WE

sexta-feira, 25 de março de 2011

Quando os olhos falam

Os olhos também falam. Então os meus são uns tagarelas natos... São a minha perdição. Por vezes são fáceis de entender, outras mais complicadas.
Há dias que dizem tudo, ja outros parecem impenetráveis, diria mesmo mudos. Mas mesmo assim, calados, já muito dizem.
Ai quando os meus olhos falam...
Por vezes fascinam, outras consomem, ora desprezam, oram provocam, seus marotos! São doces e melancólicos, frios, altivos e desconfiados. São azuis. E são meus.

Mas a luz destes olhos, só se quer encontrar com os teus.
E porque os olhos também falam, aqui deixo uma bela música:


Quando a luz dos olhos meus
E a luz dos olhos teus
Resolvem se encontrar
Ai, que bom que isso é, meu Deus
Que frio que me dá
O encontro desse olhar


Mas se a luz dos olhos teus
Resiste aos olhos meus
Só pra me provocar
Meu amor, juro por Deus
Me sinto incendiar


Meu amor, juro por Deus
Que a luz dos olhos meus
Já não pode esperar
Quero a luz dos olhos meus
Na luz dos olhos teus
Sem mais larirurá


Pela luz dos olhos teus
Eu acho, meu amor
E só se pode achar
Que a luz dos olhos meus
Precisa se casar


Tom Jobim
(cantado por Tom Jobim e Mitucha)

Os afectos que pautam a minha vida


Aqui deixo algumas palavras da jornalista Ana Mesquita numa entrevista à revista Caras desta semana. Posso não ter o atrevimento ou ousadia desta jornalista (a própria profissão obriga-a a isso), mas no que toca aos afectos revi-me completamente nas palavras dela... Para mim são o afectos que pautam a minha vida e com certeza a entrega tem de estar no mesmo patamar.


"(...) Sou uma movimentadora de pessoas, de desafios... Gosto de fazer crescer as coisas, sejam os afetos, as relações ou os projetos. Sou uma pessoa de fidelidades, de criar amigos e mantê-los. Sou seleta nas pessoas que estão na minha vida, porque é nessa seleção que se ganha.  Sou exigente e não me contento com pouco. Em cada momento temos de dar sempre o melhor, nós e os outros. Não sou uma pessoa possessiva em relação aos meus e até acho que dou imenso espaço a toda a gente, mas gosto de que os afetos estejam ao mesmo nível. Se dou, também quero receber. A entrega tem de estar no mesmo patamar.

(...) Ele teve a audácia de me conquistar. Primeiro foi ele que me conquistou, depois fui eu. A vida é como um tango, às vezes dobras tu, outras dobro eu.

(...) Somos duas pessoas que se estimulam a nível intelectual e não nos damos por garantidos. Não sendo possessiva, também não dou nada por adquirido. As relações são uma constante atenção de estímulo, de dádiva...

(...) Os bons casamentos duram quando as pessoas se entendem de cabeça. Temos de procurar bons conversadores, ao lado de quem podemos envelhecer. Bons conversadores que também saibam estar, de vez em quando, em silêncio (...)."

quarta-feira, 23 de março de 2011

1000


1000 visitas já alcançadas em 3 meses.
Obrigada pela visita.
Um grande beijinho a todos os leitores.

Com carinho,

Joana

A geração de hoje...

Ainda não me tinha aqui manifestado sobre esta geração à rasca, da qual eu faço parte, tenho 27 anos, não foi fácil a obtenção de emprego (mesmo com duas licenciaturas), mais de 200 currículos enviados... Porém não me revejo no mesmo barco e isto porquê? Porque lutei muito para estar no mínimo que estou(não o é mas mesmo que fosse). Não sabia muito bem como falar desta minha geração, até que fui aqui e em muito concordo com o que está escrito, ora espreitem....

terça-feira, 22 de março de 2011

Como é grande...


Eu tenho tanto pra lhe falar
Mas com palavras não sei dizer
Como é grande o meu amor por você


E não há nada pra comparar
Para poder lhe explicar
Como é grande o meu amor por você


Nem mesmo o céu nem as estrelas
Nem mesmo o mar e o infinito
Não é maior que o meu amor
Nem mais bonito


Me desespero a procurar
Alguma forma de lhe falar
Como é grande o meu amor por você


Nunca se esqueça, nem um segundo
Que eu tenho o amor maior do mundo
Como é grande o meu amor por você

Mas como é grande o meu amor por você

Roberto Carlos