quarta-feira, 19 de janeiro de 2011

Joaninha

Porque quando somos bem jovens nos fazem acreditar num futuro assim:


Juro que quando era jovem sempre pensei que podia ser como a Joaninha, aquela sensibilidade de menina com a bravura de mulher.  E mesmo num dos episódios em que perdia uma pessoa querida (neste caso o pai) a bela e sofrida Joaninha arregaçou as mangas e lutou pela felicidade, para ela o amor não morrera ali. Fez felizes todos aqueles à sua volta, viveu aventuras, ultrapassou obstáculos e no final, em jeito de princesa, viveu feliz para sempre... e fez acreditar todas as crianças na década de 80 que podíamos ser como ela.

A história da Joaninha era um pouco dramática para a altura. Já nos mostrava que o nosso percurso era feito de contrários e opostos e que mesmo que a vida nos parecesse carrancuda tínhamos de ser nós a fazê-la sorrir. Relembro a música... relembro os tesouros que ninguém me pode roubar ... e relembro o verde dos prados que encontrarei...

Nos teus cabelos doirados,
nos teus olhos de azul enfeitados,
vejo histórias de encantar flores
a desabrochar com mil cuidados!

Vejo montanhas,
vejo mar,
amigos com quem podes contar:
tesouros que ninguém te pode roubar!

A Joaninha, voa voa... No seu cavaaaaloo!
O teu futuro no verde dos prados encontrarás!
Vem Joaninha, voa voa... No seu cavaaaaloo!
Pois p'ra teu espanto,
nem tu sabes quanto,
ali estará!

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