segunda-feira, 24 de janeiro de 2011

O cisne branco e o cisne negro

Todos os dias procuramos o papel principal... o tempo passa e ainda não conseguimos o grande papel. Somos pressionados pela ambição dos outros mas também somos pressionados pela perfeição em nós próprios... parece que vivemos num turbilhão.

Até onde estamos dispostos a ir? 
Qual é o limite da capacidade humana para se alcançar um objectivo?
Quem temos de vencer?
De quem nos temos de libertar?

Até que surge uma oportunidade de sermos as rainhas do palco, de sermos a Rainha dos Cisnes... há a busca incansável e obsessiva pela perfeição. Uns encaixam-se perfeitamente no papel de cisne branco, doces, ingénuos, meigos, frágeis e angelicais, já outros no de cisne negro, sensuais, com mais garra e atitude. Para ser a Rainha  dos Cisnes temos de ser o branco e ser o negro, em simultâneo. E por vezes é difícil para o branco ser preto e vice-versa... parece que é praticamente inalcansável para o perfil em questão. É preciso que o branco relaxe, se liberte, se encontre, se conheça, o que pode ser assustador. É preciso perceber que nós temos sempre dois lados, o oposto e o contrário. Temos de aceitá-los porque eles, ao contrário do que se julga, completam-se.
A primeira luta e batalha tem de ser connosco próprios. Nós somos o nosso principal inimigo e somos nós o nosso principal obstáculo... a perfeição está onde nós a virmos e tudo mesmo incompleto pode ser perfeito... é só preciso que sintamos que sim, foi perfeito!
O cisne branco depois de se libertar e de se superar pode ser preto... pode ser perfeito!

Esta é a história do "Cisne Negro"... a nossa história.

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